É de extrema importância procurar formas de apoiar as mulheres, seja em qual cenário for, portanto volta e meia fico indo atrás de projetos ou novas maneiras de fazer isso. Enquanto estava despretensiosamente perambulando pela conta do nosso instagram, me deparei com um anuncio, geralmente pulo, mas esse me chamou a atenção por apresentar um projeto bem interessante: o de ler mais escritoras direto na nossa caixa de email. Não deu outra, né? Fui correndo me cadastrar e descobri ser mais interessante do que eu pensava.
O projeto é da Escrevo, uma escola de criação ficcional, situada em Curitiba, atualmente está aberta as inscrições para um curso de Escrita de Romance Policial, totalmente gratuito, mas presencial. Então, se você é da cidade e gosta de escrever, pode ser uma ótima oportunidade.
Mas, enfim, Para ler escritoras consiste em receber no seu email todo domingo um texto de alguma autora contemporânea brasileira ou estrangeira, são textos curtos, para que facilite na praticidade e que torne nossos domingos muito mais leves e artísticos. A cada semana é uma escritora diferente, assim podemos ampliar nossos horizontes no que diz respeito a literatura feita por mulheres. Ao apreciar sua arte, estamos, mesmo que singelamente, contribuindo para que elas tenham voz sobre qualquer que seja o assunto que elas queiram falar. Isso importa, digo isso como uma pessoa que ama tanto a arte de ler, quanto a de escrever e que compreende que nossa sociedade ainda pouco valoriza a nós mulheres escritoras.
É bem simples participar do projeto, basta cadastrar o seu email e prontinho, no próximo domingo você já passa a receber contos, crônicas, poemas e até mesmo ensaios de escritoras. Caso, você queira conferir os textos enviados até agora, é possível acessando essa página.
Algumas das autoras que já tiveram textos seus no Para ler escritoras são a Natalia Borges Polesso, uma escritora e tradutora gaúcha, conhecida por escrever Amora, que inclusive lhe rendeu um Prêmio Jabuti em 2016; a chilena Diamela Eltit, que aborda, em seu livro Jamais o Fogo Nunca, a resistência à ditadura Pinochet e a Jarid Arraes escritora e poeta brasileira que escreveu As Lendas de Dandara, conhecida também por ter fundado o Clube de Escrita para Mulheres, em São Paulo. Como podemos perceber cada uma delas tem muito a nos dizer.
Tem interesse em participar, então Cadastre-se aqui.
Tagarelem comigo, gostaram do projeto? Vocês tem buscado ler mais escritoras? E, por último, mas não menos importante, vocês gostam de matérias assim?
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Até a próxima tagarelice e lembrem-se a arte e a escrita tem poder de estruturar a sociedade.
Fundadora e Editora-Chefe. Virginiana e defensora da terra.
Um pouco Lorelai demais, não só na quantidade exagerada de café, mas também na capacidade de falar muito em pouco tempo. Whovian apaixonada. É possível me encontrar, entre um salto temporal e outro, em Doomsday ou em qualquer biblioteca ou cinema do mundo.